sexta-feira, 18 de maio de 2012

o superavit de bácoros

que o ministro Relvas tem pinta de abusador de poder, está-lhe na cara. um Rasputine saloio, uma sombra que cai sempre que ele aparece. tem-se visto em bastas posições tomadas, sejam à vista ou entre cortinas mas com o pezinho de fora. e não é de agora: conheço quem foi colega dele de escola e que o resumiu em palavras simples: «não presta!»

agora arranjou uma caldeirada interna no Público. eu dou de barato a oportunidade ou não da notícia que não saiu. não a li, não sei. o que leio, nas duas versões internas em semi-confronto (Direcção e Conselho da Redacção), é que o sr. ministro ameaçou com represálias movidas pela sua superior influência, e tentou chantagear uma jornalista com factos de vida privada (vida privada).

a notícia tinha a ver com a sua audição na Assembleia da República acerca do seu concubinato informativo e mais além com o espião-mor da Ongoing, Jorge Silva Carvalho. aqui paro. para recordar que o nosso anafado "our man in" é acusado, entre mais maldades, de devassa de vidas íntimas, e dar esses dados a decisores negociais privados para, assim, colherem posições favoráveis em negócios. pela intimidação psicológica implícita ao revelar o seu conhecimento ao opositor. sujo. porco. suíno. de bácoro na engorda, como o seu visual aparenta. e tendo o ministro Relvas desmentido à Comissão de Inquérito que o concubinato tivesse passado (consigo) a estádios tão escabrosos, não evito fazer a soma mais simples de todas e perguntar-me como é que sabe da pretensa roupa suja que afirma saber.

há uma semana e picos escrevi aqui que isto dos espiões com part-times abusadores ainda ia acabar mal. que cheirava tão mal que só podia terminar com todos na latrina, mais coisa menos coisa. hoje solicito que no balde de despejos se junte um ministro. o Relvas está bem é com os bácoros.

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