terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

albas

e
...
Sebastião Alba (Diniz Carneiro Gonçalves)

idades

de Pink Floyd não há preferidas. cada tem momentos associados. são músicas que nos fizeram. identitárias. 

mas, esta... sei lá! caiu-me no goto, talvez porque ouvi-la no areal da Costa do Sol, à noite, os olhos húmidos sem saber se era pela luz do luar nas águas da baía, do fumo que escorria e se entranhava, se apenas pela alegria de estar vivo e ali, ali, ouvindo Pink Floyd com amigos que sentiam igual, e ter sido assim fê-la especial.

e venho do You Tube e vêm um bocadinho húmidos, vêm. raios partam a idade, e este garimpo contínuo a que chamam nostalgia

domingo, 23 de fevereiro de 2014

lidos

Filho de Deus - Cormac McCarthy
Meridiano de sangue, Cormac McCarthy
O conselheiro, Cormac McCarthy
O matricídio e outras histórias, Géza Csáth
Uma vasta e deserta paisagem, Kjell Askindsen
Mao - a história desconhecida, Jung Chang e Jon Halliday (em curso)
A questão Finkler, Howard Jacobson (em curso)

"a entrada do drive-in, em LM"

a minha legenda é «lembro-me.» 

lembro-me, não com um romancinho associado - mas ciclistei-os noutros carros - mas como um momento em que vivi páginas, filmes, se calhar digo sonhos e explico-me melhor. no tempo em que se materializavam não como conquistas mas como naturais. aconteciam, e sem suspeita de "serem assim". um 'drive in'. como nos filmes, como nos livros, nas revistas, nas conversas.

todo um cenário. quem está, olha este, a coluna do altifalante, o bar, percurso obrigatoriamente descoberto pois ao cenário não podia faltar essa pitada (assim como se enrolou uma), e o ecrã acimentado gigante, refractário de qualidade mas riquíssimo de mais. tudo.

uma experiência que ainda renovei pelo menos mais uma vez (e chovia), e ficou. «lembro-me», e sorrio 

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

este humpf de hoje chateou mesmo

quando se recebe uma carta do Banco, em toquezito, unilateral mas amável, a propor-nos (lembrar?) só vantagens pelo acto mui simples de transformar uma banal conta bancária numa de 'Serviços Mínimos Bancários', suspeita-se que nela está escrito qualquer coisa má.
além de oficiosamente passar à categoria de pobre ainda com acesso a "serviços mínimos bancários" (sic), ao segundo parágrafo já têm uma proposta de mais um cartão de crédito, naturalmente a ela associado. tipo medida de machadinha.
vão-se foder. o sonho de cliente é não chatear nem ser chateado.

humpf mesmo!

post optimista em fim de tarde chuvoso:


vem aí a Primavera não tarda.

"uma vasta e deserta paisagem"...

... de Kjell Askildsen.

«(...) Respondi-lhe que sim. Angústia?, perguntei eu. Sim, sabe, quando tudo se torna tão gritantemente vazio, que temos de nos levantar e caminhar um pouco, e até de dizer uma ou outra coisa para o ar, rodearmo-nos de nós mesmos, por assim dizer, é a única coisa que ajuda. (...)»

caramba!

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014