terça-feira, 8 de março de 2011

três poemas da Gilda, cestinhos de flores





A aurora matutina
Empalideceu
A metáfora dos segredos
Esculpidos
Nas folhas mortas do destino

.

Chorei uma maresia de lágrimas
Vesti de luto
Meus padecimentos
Deles me evolei
Ciente de que só se faz o amor, amando

.

As diferentes linguagens do erotismo
Dão plasticidade aos afectos
Num percurso interior que vai muito além
Da nudez dos corpos

"Sem nada, sem mãos, sem tempo", Gilda Maria Antunes de Vasconcelos, Pé de Página Editores, 2003

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