quarta-feira, 2 de março de 2011

Darwin explicado em beijinhos


lido à bocado (neste excerto, com refª a finais do séc. XIX):

"(...) ao convencer uma rapariga de que se trata dum prazer inocente, os nossos dom-joões só pensam em levá-la a sucumbir e conseguem. Pelo absurdo, provam efectivamente que o beijo nada tem de frívolo e que se trata, sobretudo, para retomar a expressão cínica de um humorista, de «uma maneira de perguntar no primeiro se o rés-do-chão está livre». De facto, para as meninas de boas famílias, o primeiro beijo a sério só podia ser concedido depois do noivado, como símbolo eloquente da dádiva mais total."

História do Beijo, org. de Gérald Cahen, Círculo de Leitores, 1998; 1 - Rituais, Sagrados, Oficiais; "do Sagrado ao Íntimo" - "Amor ou sexualidade?", por Jean Claude Bologne

é giro ler a história das emoções, das coisas, nossa. determo-nos em sorrisos que não conseguimos classificar tão facilmente como parecerá.

candura? e porque não? pronto, tá bem: investigação histórica... amalandrada ;-)

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