Não podemos viver eternamente rodeados de mortos e de morte.
E se ainda restam preconceitos há que destruí-los.
"O dever"
Digo bem
"O DEVER"
do escritor, do poeta, não é encerrar-se cobardemente num texto, num livro,
numa revista, donde não mais se libertará, mas pelo contrário sair para fora
para sacudir
para atacar
o espírito público
senão
para que serve?
para que nasceu?
A.A.
in "Carta Aberta... aos Poderes - Manifesto surrealista em defesa da libertação do espírito", Antonin Artaud, Padrões Culturais Editora, 2009
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