(...) o eco... o eco é o som que se aninha nos sentidos. e as palavras dóiem-se da sua intromissão, escasseiam-se, por medo dele aninham-se longe dos dedos tal como as cidades se abrigam e esvaziam as artérias quando os deuses copiosamente as atormentam e fazem das noites clarões terríveis, fotografando-as quais ecos luminosos do seu perfil. o eco, o mote, o eco das decisões. soa. eu? eco-o igualmente. também cá caem relâmpagos e os retratos sociais adornam mobiliários molhados. a dissonância do eco são os coitados dos smileys e sua moldura, esparsos espectadores em bancadas vazias, chuvadas, adeptos de militância mas com corações molhados de descrentes na glória da sua equipe. pobres smileys: tantos em princípio de época que se acotovelavam para ir a jogo, ora o eco e a chuva do silêncio. corri três bancos deles e ele, ele smiley-eco! não o encontrei. nem um suplente. (...)
Sem comentários:
Enviar um comentário