terça-feira, 10 de março de 2009

a mania das citações

"(...) Vê como é fácil? Eu fui para a guerra para vencer ou morrer; o que ninguém me tinha dito é que se pode ir à guerra e acabar vivo e derrotado. Sou um homem simples, gosto das coisas com lógica (...)" (pág. 109)

"- Isso é coisa que nem precisas de me dizer, tenente - a voz de Bouthellier ganhou um tom de cordialidade artificial. - Mas lembra-te de que, mais perigosa que a verdade ou a mentira, é a meia-verdade ou a meia-mentira. Se tivesses algo para me contar, fá-lo-ias, estou correcto?" (pág. 117)

"A arte de matar dragões", Ignacio del Valle, Porto Editora, 2009

... e termino as citações a saca-rolhas deste, já que lhe passei o pêlo e cheguei ao meio com duas certezas: actualmente leia o que leia leio sempre a mesma estória: "eles andam aí"; a outra é que as linhas dos escritores são como as estradas dos empreiteiros (à excepção da CRIL, por enquanto): todas vão dar às nossas Romas, seus castelos e dragões.

PS: entretanto este já chegou. não ficará em lista de espera :)


(post reformulado na noite de 11)

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