há um ano atrás disse-o assim, incapaz de calar o que sentia mais a saudade. neste aniversário escrevo do silêncio, o silêncio do orgulho por este Homem que me abraça e me beija, falo do tanto crescer, tanta ausência, tanto ano, e lamento ser cruel a vida que afasta quando tanta omissão e lacuna existem por preencher na relação sempre virgem e de reescrita terna, que é a de filho e pai.
à socapa olho-o, fascinado pelo contraste entre a imagem da memória e a realidade que vejo. partiu um jovem com sonhos de homem, quatro anos* maturaram-no e devolveram-mo em rápido empréstimo, assim, sólido, "feito", o "miúdo" ainda espreitando num sorrir expontâneo que porém não engana, o sorrir calmo de homem adulto e feliz. dentro duma semana abala de novo, sei lá mais quantos calendários à conta deste álbum de memórias que me esfalfo a encher com novas imagens. por isso olho e, fora este descuido de vaidade em dia que é de aniversário, guardo o silêncio que este sentimento impõe, tonificado pela distância e o tempo.
vinte e cinco, completos hoje. recordo o dia em que nasceste e (digo-te, Miguel) o que hoje me dá este nó no peito é gémeo do que me fez soltar lágrimas quando soube que o meu 'pilinhas' nascera, então e hoje me ilude imaginando-me o rei do mundo - e se calhar não é ficção, quanto mais olho para ti mais acredito que sim, o sou, o rei mais feliz de todos, teu pai.
à socapa olho-o, fascinado pelo contraste entre a imagem da memória e a realidade que vejo. partiu um jovem com sonhos de homem, quatro anos* maturaram-no e devolveram-mo em rápido empréstimo, assim, sólido, "feito", o "miúdo" ainda espreitando num sorrir expontâneo que porém não engana, o sorrir calmo de homem adulto e feliz. dentro duma semana abala de novo, sei lá mais quantos calendários à conta deste álbum de memórias que me esfalfo a encher com novas imagens. por isso olho e, fora este descuido de vaidade em dia que é de aniversário, guardo o silêncio que este sentimento impõe, tonificado pela distância e o tempo.
vinte e cinco, completos hoje. recordo o dia em que nasceste e (digo-te, Miguel) o que hoje me dá este nó no peito é gémeo do que me fez soltar lágrimas quando soube que o meu 'pilinhas' nascera, então e hoje me ilude imaginando-me o rei do mundo - e se calhar não é ficção, quanto mais olho para ti mais acredito que sim, o sou, o rei mais feliz de todos, teu pai.
* com curta mas extraordinariamente saborosa semana, há tanto tempo como o é há dois anos atrás.
3 comentários:
Para nós são sempre os nossos meninos, os sorrisos que vemos nos seus rostos são apenas mais conscientes e são-no por razões mais crescidas...e a gente se orgulha desta extensão de nós e amámo-los na saudade, no silêncio, na alegria ou na tristeza, com pena de nunca sabermos dizer-lhes o quão grande é o nosso sentimento.
Para o menino, mas especilmente para pai umbeijo e o meu carinho, th
Um dia eles saberão o que e´este tal sentimento que sentimos assim tão forte dentro de nós, hoje a minha Paty começa a sentir e começa a rir, do que digo á tanto tempo.
Com é bom tê-los para sentirmos tal sentimento.
Um beijo grande Carlos de coração mole : )
Th e Tareca, simplesmente sou trôpego no saber contar o que sinto.
e está "quase a acabar": vai-se embora no próximo sábado :(
Enviar um comentário