cada vez sinto mais que não tenho jeito para isto. a ler os outros e a voltar com azedume ao meu, 'tadito, coisa mal amanhada que sou em fato às riscas, escritas. e não é só pela 'escrita', é pelas experiências vividas que me fazem cantito sossegado, beco calmo demais e já quase sem centímetros quadrados para contar quando lá ao fundo está a avenida, rica em murais escrevíveis com gosto. goteja, ping-ping, uff cadeira de descansar.
fiz hoje o 'ditado' do tal campeonato e não me saí nada mal, a sério que esperava pior: tive 13 erros, uns parvos mas outros que me deixaram a resmungar num «e porque é que eu não pensei nisto antes, porque é que não sei disto, desta?». já agora conto que a Carla teve doze mas ela anda na escola e eu não, tem tudo fresquinho que nem horta bem regada. mas para aí metade deles não são comuns, ela/eu acertamos alguns que o outro falhou. como disse e repito com alegria "vá lá, vá lá..." :-)
ontem fui ver os "clássicos" à FIL. felizmente as pilhas gastaram-se rapidamente e pude cirandar sem a pose de maluquinho com dez "flashes" em dez pormenores de cada um. ida e vinda, no regresso já num ir directo àqueles que na primeira volta mais interessaram. terei parado de contar aos cinquenta, o elogio que posso em verdade dizer pois para o resto, para além 'deles', sinceramente nada mais vi.
acabei o Oz e o Crighton, 'bom mais' aos dois pois não é o tamanho ou o género que fazem um texto 'marcante'.
a CP está uma merda. último comboio de Lisboa-Santarém, num sábado: 22:56. lá na gare do Oriente, a boa 'meia-hora' de distância de muitos sítios nices em Lisboa. a gare àquela hora é um mundo de pormenores. antes, ao som duns desconhecidos "Anthony & os Jonhsons" uma nuvem dos extremos das ruas em lojas sem céu, o formigar, anthony e fosse quem quer que fosse a pairar, experimentei um 'ipod' e flutuei. por pouca ouvir a música arrepia-me, e formigar na multidão ouvindo a ironia do visto, tudo mudo e só os olhos falam, as montras, a luz, os movimentos. e o som, assim dum extremo até ao outro, depois um banco final. e antes soara uma buzina de barco, um troar insistente, reclamante. o último trem para não sei onde.
ontem, à distância dum banco de cervejaria vi que 'ganhei' mas fiquei na dúvida 'por quantos' e 'como'; soube hoje nos jornais as novas, e das boas como é contado por quem viu: dois a zero e domínio do jogo de fio a pavio, o quarto lugar está só nas suas mãos e é História para um dia. o Futuro tem de ter sempre um início: força, "Belém"! este final de ano é muito mais que "página-e-meia" quando a história deste tempo for escrita. Honra, foi uma equipa criada e mantida para a Honra, bendita equipa.
agora acho que vou ler o 'Pão com Manteiga' e 'o Roque e a Amiga". estão ali a rir-se para mim.
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