quinta-feira, 26 de abril de 2007

post "de papá": os filhos bonitos

este post foi 'directo' e nem teve uma verdadeira releitura: os solavancos na redacção/virgulação e algum saltitar de teclado não escondem que o bichinho está cá, e morde.
há pouco reli-o e a vontade que me deu foi de ir já já 'compô-lo'. mas não. fica. o essencial está lá, mal contado mas está lá: falta-lhe é 'suor', trabalho de ginásio ausente mas que não esconde o principal: eu 'sei', eu percebi Montero e Oz, sei como se faz e falta é trabalho, muito trabalho, como se diz em Palmela e nos "círculos profissionais", estabilidade psicológica para cem páginas de seguida, escrita fina à luz da lamparina que, essa, também cá alumia.
quero é que um dia dê luz para contar melhor a do cabelo, se não cai mal insistir: é que eu "vejo-o" mesmo e letra a letra, ou o fumo dum cigarro que espreita naquelas costas voltadas, o bailado dum insecto em volta duma lâmpada ou a épica vida do Antunes, que foi sargento em Transmissões, atacado por um crocodilo na Guiné e divorciou-se da Lurdes mal o último filho se casou, de lá para cá passou a fase do alegre divorciado tão célere que, hoje, resta o elegante lenço ao pescoço enquanto envelhece a jogar dominó na tasca, manchas de gordura no colarinho e, às vezes, até tão bêbado que se inflama pela Lurdes e lamenta pelo crocodilo.
ai fica fica, pois!

Sem comentários: