quando olho para a minha guitarra, ali, encostada a um móvel e tão falsamente silenciosa, é assim, e fico minutos e minutos ouvindo-a no único palco que me fez sonhá-la e pedinchá-la, apropriando-me dos objectos e moldando a sua existência física às nuvens onde guardo as guedelhas e os cavalinhos de madeira.
quando olho para o que ela me faz esqueço, esqueço tudo, e só ouço e digo muito baixinho: eu tenho uma viola.
depois vou ao YouTube e penso que nada é tarde demais
quando olho para o que ela me faz esqueço, esqueço tudo, e só ouço e digo muito baixinho: eu tenho uma viola.
depois vou ao YouTube e penso que nada é tarde demais
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