domingo, 3 de fevereiro de 2013

eu, rico e sacana



por vezes tenho sonhos tão megalómanos, tão brilhantemente grandiosos, que perdem qualquer pingo de originalidade que um bom sonho deve ter. o mais recente é que sou estupidamente rico. rico, mas rico "à séria".

e que faz um rico? um rico vive à grande e à francesa mas precavê-se quanto ao seu dinheiro. protege-o. guarda-o. afinal é ele a garantia de que pode continuar a sonhar acordado. guarda uns molhitos debaixo duma tábua do soalho (ele há coisas), mas o grosso deposita-o em mãos especialistas, um Banco.

mas - no meu sonho magnificamente grandioso - eu era estupidamente rico. mais rico que rico: rico mesmo. então que faria? comprava mas é um Banco. manter o controle do "assunto" de A a Z (ele há coisas.) comprava o BPI.

para um espectacularmente grandioso "kick in the ass" do senhor Ulrich. isso, um pontapé no cu. rua. à maneira bruta, sem modos, sem processos disciplinares ou indemnização. só levava os retratos dos netos que terá em cima da secretária. os abusos todos do manual. rua.

...e depois confiava cândidamente na boa eficiência da nossa Justiça e na minha infatigável capacidade de pagar gordos honorários para arrastar até às lagrimas o processo que ele 'me' movesse. isso. até levá-lo às lágrimas. embrulhado em jornais, num banco mas dos de jardim. isso. acho que gosto disto. acho, porque é sonho. sei lá se...

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