quarta-feira, 7 de novembro de 2012

a minha verdadeira invenção do amor

 
(...ou procurar na memória. aquele que tivéramos e se perdeu. aquele que não tivemos mas desejávamos ter. aquele que suspeitávamos existir mas não sabíamos que existia até dar-mos com ele, ali, a chamar-nos. aquele que...)
alfarrabistas:  
vou-vos contar da alegria. a alegria de ter 'encontrado' um que perdera e outro que não tivera. A Invenção do Amor, Daniel Filipe. A Noite Dividida, Sebastião Alba. este é o prazer. o prazer em tocar-lhes, até cheirá-los, sei lá se em busca de pistas acerca do dono primitivo, quem foi, porque o abandonou, se em busca duma qualquer alquimia emocional que, dizem, o cheiro dos livros nos trás. o toque de campainha. será o correio? e quando é, e quando trás o embrulhinho. meu. meu. sou bibliófilo. além do prazer de lê-los? o prazer de tê-los.
perco-me a ler. a sonhar. perco-me em tantas coisas, e esta é daquelas em que nem que o meu mundo acabe me irei arrepender.

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