quarta-feira, 4 de abril de 2012

Kant ou Jung? não desisto

ando entretidíssimo a ler "O Preço da Incompetência - História dos Grandes Erros de Gestão" (Christine Kerdellant, Prefácio, 2003). 

entretidíssimo, porque é um consolo: nos meus quase 57 sou um jovem e um amador: os meus erros de Gestão, mesmo comparativa e proporcionalmente, soam-me a menores e aptos a com um 'face lifting' ao produto (me) recuperarem a pujança competitiva, quando leio e pasmo com os de empresas com tanto currículo como um século de experiência, de gestores com quilómetros quadrados de calos, de "brainstormings" com tudo que é bicho dos mais argutos, mas que não vêm as evidências que deviam prever. 

Jung defendeu o papel dos sonhos, que não seriam apenas reveladores de desejos ocultos, mas sim uma ferramenta da psique que busca o equilíbrio por meio da compensação. está clarinho que nem palhete que este gajo pensava em mim quando assim elocubrou. que nem palhete, pois a paixão e o onirismo, colados que nem lapas nesta gesta, e num constante forrobodó de céus e nuvens que me faz reclamar por ilhas, turvam um niquito da teoria quando de mim penso. 

entretanto olho outros, abandonados, e penso que a jusfilosofia nunca foi maná para mim: falta glamour ao pensamento que usa e veste com tanta vaidade bibes de tailleur pesado de mais. essa é a (minha) "sombra", na teoria dos sonhos de Jung. ou "um erro de gestão", se a Christine soube-se de tanto. 

sigo para Kant. não sei em que livro seguinte o encontrarei à coca de mim, mas suspeito que num qualquer romance que se siga a "razão" estará lá escondida, e eu depois conto-o aqui :-)

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