terça-feira, 13 de março de 2012

terça-feira, dia de Toutatis

(é hoje! toca a pôr os óculos escuros e... contar! ;-)

if I were a rich man faria o gosto ao dedo a umas coisas que os olhos apontam, apontam, e quando lhes grito Calem-se! amocham e ficam tristes. não se faz isso aos olhos impunemente: às vezes queixam-se, e justificam a extravagância dos óculos escuros.

if..., sedentário militante que até irrita, seria ousado para viajar. atrever-me-ia talvez até além das duas "que": os filhos, longe, (dois), e com os tais óculos escuros ir até "à terra", à terrinha sentimental. ajeitar a terra do passado, dar um jeito aos torrões soltos. (ou desorganizá-la definitivamente: aí as viagens passariam a inversas. if...)

...e quem sabe até onde iria? Kiribati afunda-se e as paixões não se substituem mas podem amenizar-se com novos beijinhos: sorrio quando penso que tenho dois grossos Atlas numa estante, ambos com linhas de fronteira maravilhosamente desactualizadas. o mundo da memória é lindo, tão perfeito que nem a visita da actualidade o altera: aí, olho as minhas estantes e tudo volta a ser perfeito :-)

if tanta coisa que nem sei como contá-lo. finda a orgia sentava-me a descansar. a folhear manuais de escolas de culinária, para escolher. a namorar a montra duma 'loja de música' para me apaixonar pela viola mas linda de todas, entrar e perguntar se me poderiam ajudar a conseguir tirar música destas mãos, que quando as olho vejo-lhes rugas duma vida passada ao lado, tanta vez inútil por falta de dedilhado, carência histórica que acarretou em excesso de baladas a auroras desesperadas e a luares amaldiçoados, tudo, tudo, vindos desse passado do nada. if.

dubidu, bidu, bidu... if! :-)



if, um futuro inteiro. if! :-)

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