quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

contra o AO: a luz do bom-senso reforça-se


um apoiante individual do AO e membro do Governo que o recebeu em mãos e não o deitou para o lado.

diz que ainda há tempo para fazer as correcções que são necessárias - admitindo implicitamente que o AO como está está mal parido, defeituoso, com perfeitas parvoíces.

fala em "discussão de última hora", algo tardia. mas, a ele, nem quando tinha a liberdade de não pertencer a nenhum Governo, também a ele não se lhe ouviu a voz contra (mas agora fala assim). tardia para quase todos, JFV. poucos, na altura e até agora em que se começa a ver na prática o lindo resultado, alcançaram o alcance do radicalismo das modificações à nossa língua, à forma de escrevê-la - e futuramente de pronunciá-la.

e - muito bem! - insurge-se conta todos aqueles que sempre tiveram uma relação conflituosa com a escrita (e mesmo a dicção) do português, e agora surgiram a reclamar por fogueirinhas por VGM ter-se recusado a aceitar a adopção do 'aborto linguístico' na instituição cultural cuja boa gestão o Governo lhe confiou. a malta da bandeirinha e da campainha pavloviana, ou os amantes das manchetes do jornalismo de sarjeta, quase a sua máxima leitura e seu formador dilecto de opinião social.

afinal a esperança renova-se. ele, JFV, diz que ainda temos três anos. que, finalmente, sejam tempos profícuos no bem pensar. trata-se do futuro, não dá para brincar mais.

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