sentado na esplanada acabei de assistir:
cabelo já branco, vem sozinho, estaciona debaixo da placa de paragem proibida, sai, olha em volta e tranca o carro, e entra num gabinete médico mesmo em frente de onde parara. isto a 10 metros à minha frente. eu, olhando para o meu lado esqº vejo um espaço entre dois carros (bem) estacionados onde quase cabe um autocarro. uns minutos depois sai com uns papéis na mão e repete o ritual: olha em volta, destranca, entra e lá vai ele.
matrícula amarela, francesa. não que os bimbos cá residentes não façam igual ou mesmo pior. a minha dúvida incide sobre o que se passará naquele cerebrozinho quando cruza a fronteira nacional. é que se estas são das famosas raízes culturais de que os emigrantes tanta saudade sentem... não completo a frase. até pela parte de não se esquecer de trancar o carro, em simbiose perfeita com a sua consciência cívica.
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