terça-feira, 18 de janeiro de 2011

um papel pesado

é um voto sem chama, farda, "voto de dever".
o voto insatisfeito de quem se sente prisioneiro da coerência - hélas! nada mais no jornal!
não porque se ama mas porque não há a quem amar.
e não é momento - nunca é momento! de se olhar para o lado: é connosco, e eu estou cá.

não estarei alegre quando votar Manuel Alegre.
racionalizar paixões é enterrá-las e isso não emociona, não alegra ninguém. apenas...

não esqueço.

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