A imagem a bater à porta. O assobio que chega e arrepia. Nem tanto: o primeiro olhar. Depois o clique e vem o resto muito além das imagens encaixilhadas, varrendo a realidade: acontece, outra vez!...
Foi o único filme que vi 5-cinco-5 vezes em salas de cinema, que o acompanhei da estreia (Dicca?) até à sua 2ª volta, no Estúdio 222. Um período, o dos fascínios simples e dos maravilhamentos inocentes. Sim: inocentes. Para os menos inocentes reservam-se as sessões às 5 da tarde de sábado na porta ao lado, Cine-Clube, tanta vez um fastio mal disfarçado e o desejo de ver... Trinitá. Bruce Lee. Lino Ventura. Clint, Florinda Bolkan, gajas boas, muito, muito. Simples. Rir é simples e sai-se do cinema contente. Isto é revolucionário, é é. Reich queria o mesmo com a máquina do 'orgone' mas não tinha namorada e só ao princípio do mês havia dinheiro para desbundas assim. Por isso rir. Trinitá. As sessões duplas de sábado à tarde no S. Miguel, Dean Martin e Frank Sinatra, o Santo, Ugo Tognazzi, filmes com Elvis Presley, os luxos das sessões no Manuel Rodrigues, o culto das da meia-noite no Scala e no Gil Vicente. Evel Knievel. O Mensageiro, maravilha de Losey. A granda farra, pois. México '68. Jaqueline Bisset e Catherine Dénèuve. Verão de '42. Por aí, por aí. Até Arrabal, no Avenida, mas isso foi mais tarde e o 'Patracas' sabe, abençoado. Mas Trinitá? sim. Trinitá's Sempre!
Thanks companheiro. Há merdas onde nos desentendemos mais que entendemos mas ambos temos uma puta de memória que faz 10 no alvo. Seja a seta disparada onde e quando fôr.
caraças! tou que nem um puto! :-) ora agora vejam esta ehehe
lol :-))
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