Acabei-o ontem à tarde. É o melhor romance de Mia Couto. Cerca do meio estava a nascer-me um certo enfado, mas o surgimento duma história paralela ressuscitou e entrelaçou o enredo, num galopar de páginas sem descanso.
Entretanto dou notícia aos meus 27 leitores do que suspeitam: para o tasco não tenho escrito nada. Uso palavras mas são íntimas. Estive até por duas vezes para fechar a porta e tá-tá. Mas como nunca cumpro, é deixar rolar. Obrigado pela fidelidade ou curiosidade, que quem tem blogue ou lê blogues é voyeur de persianas e daí não vem mal ao mundo. Nem me interessam os males do mundo, valha a verdade: olho e penso a micro questão, o indíviduo: sou um, e relaciono-me um a um. De momento faço um luto (não literal, haja!) e isso absorve-me sem dó. Uma gargalhada? há-de soar, mas ainda é cedo.
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