Mais ou menos recentemente instalei cá no tasco um "sitemeter". Um pouco de cusquice, quem vem e o que lê, que dos números estou tão bem como gosto, obrigado.
E tê-lo é espreitá-lo. Ora volta não volta vejo "o processo" consultado, folheado, e-mailado, exibido como libelo em formato de caixa de comentários.
São leituras possíveis, nada de novo. Eu habituei-me a acreditar nas pessoas. E quando tenho dúvidas do que leio e isso me é possível pergunto ao Autor qual o significado, o porquê duma frase, um capítulo inteiro ou um pensamento condensado, um gesto entre personagens que parece desgarrado do enredo.
Sempre que o fiz o Autor respondeu. O leitor, eu, fico em regra esclarecido: afinal aquele livro não é meu de letra escrita e há tantos mundos no mundo como há escritores mal amanhados de densos que não se interpretam tão linearmente como as páginas, digo, o 'sitemeter', conta.
Claro: também tem de haver boa-fé do leitor. Eu também não acredito em tudo que leio e nem sempre as explicações recebidas me satisfazem.
Tinha de dizê-lo pois embora seja livro arrumado estou sitemeter-farto. Há coisas que mais valia nem saber delas. Mas é a farra da Humanidade, e eu de Santo também nem auréola nem as asinhas.
Tinha de dizê-lo pois embora seja livro arrumado estou sitemeter-farto. Há coisas que mais valia nem saber delas. Mas é a farra da Humanidade, e eu de Santo também nem auréola nem as asinhas.
Vou ao café ler o "Correio da Manhã", é mais saudável.
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