sábado, 25 de outubro de 2008

um banner, uma causa




Nem que fosse só por este relato mantinha-o. Mas não é. Seja no Brasil, em Portugal ou na Gronelândia este banner ali em cima ou o ali ao lado, ou quaisquer seus gémeos, devem ser exibidos. É que ler faz pensar. O banner que encima o post vem do blogue Sociedade Exclusiva infelizmente parado desde Maio. No último post diz que regressará. Venha. Venha que faz falta. Ah! o que coloquei ali ao lado, fixo e bem alto da coluna de traquitanas para estar bem visível, veio de África, daqui, embora trate especificamente dum problema nacional, interno de Portugal.

A solidariedade por uma cidadania justa para todos não é regional ou fruto de "venêta" do momento. O mote de arranque, sim, poderá sê-lo. Tal como o impulso de comprar um livro de que tanto se fala mas ainda não se leu e não se sabe se o tema, enredo, estilo, nos fará brilhar os olhos. Mas esta causa é superior a tanto individualismo. Nada, mas nada mesmo há de errado em mantê-lo na cabeceira para releitura ou apenas a lombada nos recordar que há quem a sua qualidade de vida mereça ser melhorada. Tem de sê-la, corrijo. Como o tal livro comprado por impulso e que passa a ganhar lugar sempre acessível nas nossas estantes.

Afinal tudo tem a exposição que merece e só há dois critérios: mérito e justiça.

Senão é plástico de campanha eleitoral que no dia seguinte às vitórias e às derrotas é lixo nas ruas e paredes. Nada de confusões: estes cartazes, panfletos, banners, são válidos independentemente de campanhas, por tristeza de alguns para toda a sua vida. A sua vida, lado a lado com a nossa.

Não vale olhar para o lado. O banner não deixa: torna-se íntimo.

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