defenição ad-hoc "dum Frei":
há um 'Frei' dentro de mim. de Todos.
- o duelo entre a Tentação e o Proibido.
- o passo correcto e a súbita cabriola.
- o dar um grito no meio do rugir malsão e silencioso da multidão.
- declamar um poema de Eduardo White numa carruagem de Metro.
- em dia de bodas de prata, um piropo elegante a uma desconhecida.
- a adrenalina de pular a cerca e a do receio das consequências de ser apanhado com as cuecas na mão.
- os olhos malandros, meio-gaiatos meio-predadores, enquanto no seu "das 9 às 17" atende uma cliente e interroga-se se para o jantar a querida megera descongela a sopas de ervilhas ou é peixe cozido.
- o espreitar as pernas da prima e corar de vergonha mesmo não estando a ser topado.
em abreviado, um mangusso por vocação com votos, juras, compromissos ou convenções que o castram.
... tudo isto é "o Frei". e ele está em cada Homem que ainda não morreu dessa condição e género. dicotomia eterna, eu dela suado usufrutuário
Frei Web
11 comentários:
Ó homem de Deus crês tu que é cristão assumir tal condição de frade?... ;)
Se Adão e Eva não tivessem ido contra o proibido não tínhamos descoberto o paraíso na terra. ;)
Por isso creio firmemente que não nascemos para sofrer e se bem que nas regras de boa convivência tenhamos que nos comportar mangusso que se preze não fica a sofrer com culpas. :)))
querida Chez: o 'Frei' é um dos (muitos) personagem que em anos e anos fui ciando no mundo dos Grupos mSN. uns morrem, outros ficam. este, o Frei, é o raio do padreco que se hospedou cá em casa e passa a vida a suar fininho, os olhos em alvo na doce tenta~ção, que nem os silícios fazem esquecer. pela-se por noviças e não pode ver um rabo-de-saia que não corra atrás dela de (seu) missal erguido, crente em mais uma conversão...
sofre. pecador compulsivo, passa a fazer de auto-fustigação que dão dó pois não consegue esquecer os votos que professsou. nessas crises dá em falar uma lagaraviada ininteligível, onde se cruza a sua versão espanholada do latim com o piropo mais brejeiro que dum homem de fé será admissível ouvir.
a sua expressão favorita é: "orara... orare mucho..." ;-)
beijos muy castos
um amigo dele. e senhorio.
correcção mínima: "... passa noites em auto-flagelação.."
"orare... orare mucho..."
:-(
Como sempre...arrepiante!!!rs rs rs.
Ainda estou a esperar o livro que encomendei! Será que aconteceu algum problema, muito embora tenha me enviado e.mail confirmando a certeza do envio?
Um beijo "muy casto",
Mayra
Como sempre...arrepiante!!!rs rs rs.
Ainda estou a esperar o livro que encomendei! Será que aconteceu algum problema, muito embora tenha me enviado e.mail confirmando a certeza do envio?
Um beijo "muy casto",
Mayra
Mayra, que surpresa boa! ;-)
olha, porque não mandas um mail à editora? é que o mail que recebeste é gerado automaticamente quando se faz uma encomenda online. no seu site estão lá os contactos. até pode ser que, por ser uma enc. internacional, os procedimentos internos não sejam "chapa 4"...
beijão atlântico para ti, e... devias ter avisado para eu pôr a passadeira vermelha ;-)
Viva Carlos,
Descobri hoje por dica que colocou no Bar da Tininha.
E estou linkando no ForEver Pemba.
Vc. merece, ora pois
Abraço,
Jaime
...Gil mangusso...-mor
...gil web
...gil...carlitos
...gil frei...
do que eu gosto mesmo é do mufanita, o das traquinices, dos truques para entrar à socapa aqui e ali, o do cesto na árvore...e mais, muito mais, leiam o "Xicuembo".
Uma amiga, th
:))))
Estou convertida.
A sua benção padre. ;)
O sagrado e o profano sempre dá pano pra manga.
Excelente texto.
Beijos,
Márcia.
E há mesmo um frei em cada homem que está vivo. como meu um amigo me disse dias desses: perseverança e estilo. Teu texto exala ambos.
Obrigado pelo comentário ao pianista boxeador lá na nova águia.
Abraço,
Daniel Lopes
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