domingo, 31 de agosto de 2008

Robert Walser




demorei anos e uns meses a encontrá-lo, papel na mão. tanto. aqui e ali ia lendo 'referências' e calhou agora surgir a oportunidade. tanto e tão belo, repito.
e fico a pensar na tanta porcaria que li quando bem podia dedicar o meu tempo a ler exclusivamente quem sabe escrever sem caganças, afinal o que conta porque vive-se pelo prazer, senti-lo e também aprender a contá-lo.

(foto de Walser daqui.)

4 comentários:

Maria Arvore disse...

Tu não digas a ninguém, que até pode parecer mal o que vou confessar ;), mas nem sabia quem era este senhor até o postares aqui.
E deixaste-me com a pulga atrás da orelha pelo que agora tenho um impulso irreprimível para o ler o que faço questão de sanar pela manhã na livraria vizinha do meu trabalho. :)

Carlos Gil disse...

Maria: não te arrependerás: as trinta ou quarenta páginas que já li valem por mais duma fila completas da minha biblioteca.

(o catalão Vila-Matas - vai-te a ele também, se ainda não o fazes - é que me criou o bichinho de 'ler Walser' pois é o seu santo padroeiro e figura recorrente em quase toda a sua obra. e se eu gosto muito do Enrique V-M... Walser seria aposta garantida, seis-em-linha que se está a confirmar)

amantedasleituras disse...

Carlos ainda bem que gostou de ler o meu Nascido Tarde.
Obrigada.

fsa disse...

assim como assim,o "Horse With No Name" ou o "Sandman" vinham a calhar...

Abraço,
F