depois duma sova de - sucessivamente - David Vann ("A ilha de Sukkwan"), Alessandro Baricco ("Castelos de raiva"), Lars Gustafsson ("A morte de um apicultor"), Stig Dagerman ("Jogos da noite"), e Flannery O'Connor ("O céu é dos violentos"), arfo, derreado, moído, necessito de piedade, sopinhas e pensos rápidos. dói-me a alma, o espelho, o cotovelo, e até a minha placidez hesita, tentada a ceder guarda por troca com um qualquer empreededorismo como hobby, certamente com riscos mais suaves do que estes mares tão encapelados. cheguei a ponderar dedicar-me de alma, coração e corpo à política nacional. estou que nem posso, como vêm.
para reconfortar-me fui à caixa de prendas da Editorial Presença e tirei um biscoito: a dieta completa é impossível, sem alimento morre-se, o que era uma estupidez pois terei bem mais duma centena ainda por ler. chama-se "A última cartada" (escreveu-o Ben Mezrich), trata de golpadas em casinos, e segundo as loas da contra-capa até deu um filme. para dieta não deve ser mau. gosto de thrillers bem esgalhados, já lhe li três capítulos e promete diversão e mamar-se num ápice. sem dores, tipo sossego de fim-de-semana. um gajo não é de ferro e a tareia foi dura!...
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