sou fã destes cadernitos. pequenos e práticos, e pela capa dura e o elástico que os fecha muito resistentes. costumo andar com um onde descarrego as minhas tonteiras. depois guardo-os quando a minha letrinha miúda os consumiu até ao último espaço. já terei quase uma dúzia assim. o espólio. quase ilegível, que a minha caligrafia é 'à médico'. e impublicável «por inutilidade superveniente da lide», assim que o elástico estala pela última vez. para que os guardo, então? para olhá-los e recordar-me de mim: antes de tudo se ter esquecido, tudo o que se me lembrou lá existiu.
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