Os seios das raparigas tremem um resto
de frio nos decotes — e os seus vestidos
têm agora saias mais curtas. Os rapazes
encostam-se à pele dos muros e escrevem
vergonhas. Ai, quem me dera ter outra
vez a idade deles para não saber que a
morte nunca desiste de chamar pelo amor.
Maria do Rosário Pedreira
(copiado do blogue de Eduardo Pitta,
Da Literatura, com pequena nota crítica à sua obra poética
aqui.)
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