quarta-feira, 25 de julho de 2012

o primado da política sobre o patriotismo

gosto da Inglaterra (Grã-Bretanha; mas prefiro dizer Inglaterra, "soa-me" melhor) não só pelo culto dos carros clássicos ou a beleza pictorial dos campos do Surrey, os castelos ou os pub's. olho-a como um dos países (ou 'o' país) onde será mais improvável acolher uma ditadura, e isso agrada-me pois fala-me e muito acerca de mentalidades, civismo, valores. 

o meu exemplo magno em defesa da convicção usa a derrota eleitoral de Churchill logo após o final da 2ª Guerra Mundial: que outro país do mundo era capaz de mandar embora um herói nacional, o homem que o levou à vitória numa guerra mundial? não consigo imaginar outro a fazê-lo em circunstâncias semelhantes...
para mim significa que os ingleses - os 'britânicos'... - são capazes de separar águas e colocar a política acima do patriotismo, e claro que gosto disso. prefiro o método analítico ao sintético, o racional ao irracional. decididamente. 

e há a válvula de escape do Speaker's Corner, em Hyde Park. eu, se penso "Londres" penso automaticamente em Hyde Park. seja ou não 'folclore', rima, e muito bem, com liberdade. nem que insana!

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