Quando as minhas, as tuas pernas não andarem e ao horário marcado os comboios partirem finalmente a desoras da estação de S. Pedro – e de todas as estações até ao fim da linha – eu poderei finalmente dizer de óculos escuros espreitando sobre o vermelho do teu jornal meu deus como eu te queria, como em sonhos te sonhava rindo, depois do tão pouco prazer que as minhas mãos fora dos livros te haviam de saber dar. Esse meu livro que nunca abro, esse meu livro que finjo ler e afinal não, nunca, só tu e a paisagem marítima.
Sem comentários:
Enviar um comentário