duro :-(
terrível.
ontem apertou-se-me o peito quando a senti logo às primeiras linhas :-(
as crónicas do Miguel eram sempre lidas em angústia, com uma mistura de sentimentos
contraditórios antes de iniciá-las, e o medo era um dos mais presentes. infelizmente ontem confirmou-se. percebia-se, sentia-se tão bem que ele divagava,
passeava por ementas e por quotidianos tentando esconder - disfarçar tão
mal! a sua dor, o medo, e o enorme amor que os une sempre, sempre nas
linhas, nunca no entrelinhado. neste era
o medo.
nós, leitores, era igualmente a medo que o procurávamos na
penúltima página. e o suspiro, quando se lia afinal "só" mais uma crónica
"à MEC", um recanto que descobriu para se comer em paz com a vida, um
passeio que recomenda, algo dos quotidianos que lhe chamou a atenção e
no-lo contava à sua maneira tão própria. mas a dor e o medo sempre
presentes. e, ontem... :-(
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