Eu gosto de confusão. Juro que gosto. E não tenho culpa: as coisas acontecem e não consigo evitar-me de pensar nelas de forma... criativa? maleficamente criativa? Ora vejam:
Cenário 1: quando chamado para apresentar a(s) sua solução governativa após o molho de bróculos parido domingo passado, o Partido Socialista declara que perdeu a confiança no Presidente da República e, assim, recusa-se a formar ou participar num governo sob um mapa político que integre o "caído em desgraça". Era giro!
Cenário 2: ouvidos os partidos que elegeram representação parlamentar (o tal molho de bróculos que de papelinho riscado parimos, blá blá) Sua Excelência entende que o mais votado não tem postura de Estado que garanta um funcionamento digno, o segundo mais votado tem falta de combustível e passageiros para ser um meio credível parlamentarmente, e os outros claro que não contam. Porra, que era bestial!
E porque é que era giro, ou bestial, escolham-me o júbilo?
Vexa poderia fazer três coisas, para já:
a) demite-se (tá quieto!... o man é de quebrar antes de torcer...)
b) declara os resultados eleitorais inconclusivos e convoca novas eleições (porreiro pá! esta cena de viver em permanente campanha eleitoral dava-nos visibiliadde externa, case study, etc etc. Deve ser bom pró turismo e mais qualquer outra que agora não me lembra)
c) a parte primeira de b) e nomeia um governo presidencial, sob o aplauso da Srª que disse que a democracia podia ser suspensa seis meses, e se chega à frente. O mercado de arrendamento habitacional recebe um boom, pois o PC açambarca tudo que pode para 'casas seguras' dos seus dirigentes, funcionários, militantes, e dos primos verdes. (giríssima, essa de passar a ter como vizinhos gajos e gajas constantemente de gabardine e óculos de sol, e jornal debaixo do braço. melhor que emigrantes romenos, acrescento - e falo assim porque tive-os, nada de merdas de acusações de xenofobia, etc)
Isto ficou curtido, ó se ficou!...
Adenda: há as Presidencias, e Cavaco Silva quer ser reeleito - estava a esquecer-me. Alguém acredita que, uma "rata velha" como ele é, não previu e mediu ao decímetro as consequências da teatral declaração desta noite? "não há almoços grátis", disse uma vez um parvo. e acertou. caso raro mas acertou. Alegre lixou-se esta noite. Mais uma vez...
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