À Chrysler foram dados trinta dias para entrar nos eixos ou que alguém lhe dê outra mão, que aquela não dará mais. Fala-se na Fiat mas, a este nível, os pobres só vão às compras quando há Saldos. Ou dinheiro extra, haja quem o dê.
À General Motors foram dados esses trinta e outros tantos, e presume-se que o bónus deve-se ao terramoto psicótico que um "histórico" daqueles provocaria ao fechar portas e ser desmantelado no retalho do quem dá... alguma coisa.
Não sei números de agora mas não deverão divergir muito daqueles cujo resultado fixei há alguns anos: o orçamento anual da GM era superior ao do Estado português. É uma empresa-ícone, bandeira, e dos três gigantes de Detroit sobraria a Ford sabe-se lá até quando se igualmente não descarrilar mais.
O efeito-dominó destes encerramentos, a acontecerem, varrerá que nem furacão os USA de costa a costa e o vendaval chegará a todo o Mundo: mais bancos e mais seguradoras, mais grande e pequeno comércio (do sector mas não só) a fecharem portas: os 'grandes' estão interligados numa dependência mútua e há uma míriade de satélites que gravitam em volta da sua força nem que seja para aviar pequenos-almoços aos que lá trabalham.
Pois: é a tal da 'crise'. Que nem peste e sem antibióticos para curá-la, além do sanitário enterro dos mortos.
Mas há vencedores. Há, há. A China e a Índia. 'Eles vêm aí', não se duvide. E não é às compras: se as fizerem é para as vendas pois só precisam das 'lojas' e dos emblemas para pôr nas fachadas.
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