quinta-feira, 6 de novembro de 2008

obituário


Há um ano e picos falei dele. Ontem à noite, noite de insónia voluntária, soube da morte do autor. Michael Crichton. Um mestre do thriller, muitos dizem-no criador do techno-thriller. Um dos meus autores de culto no género pois irreverente e mesmo nada 'políticamente correcto' - nojo; bolso quando leio dessas merdas - obriga o leitor a pensar. Parece fácil mas... não, não é quando põe em cheque "verdades incontestáveis". E já cá ando há cinquenta e tal anos: é dose desse saco.
Hoje o Sorumbático recordou-mo via post de Carlos Medina Ribeiro onde a propósito do óbito do Autor a obra "Estado de Pânico" é puxada ao topo das recordações. Por má hora mas simultâneamente em boa. Este deixou legado muito além dos dinossáurios.

(imagem do site linkado em "Estado de pânico". vénia)

3 comentários:

Carlos Medina Ribeiro disse...

Obrigado pela referência ao 'Sorumbático' e ao 'post' em causa.

Já agora:
A edição da D. Qixote está cheia de gralhas (há até um capítulo que começa com uma referência ao «tráfico automóvel na rua»!), o que também foi referido, em tempos, no mesmo blogue.

Carlos Medina Ribeiro disse...

Atrás, a gralha "Qixote" é minha...

Carlos Gil disse...

CMR: primeiro obrigado pela visita. linkei pois M.C. ter 'ido', como disse, foi uma má nova que recebi. e o post recordou-me um dos seus (minha opinião) melhores livros. sobre traduções não me pronuncio: falta-me "razão de ciência" _ em francês arranha mais ou menos um original mas no inglês... é um tormento. desisti há muito: fico-me pelo que 'cá' vai aparecendo, e na forma como vem. mas efectivamente em muitos que me passam pela mão releio algumas frases e ponho-me a matutar se seria realmente 'aquilo' que o Autor escreveu... :(