Eu acho que anda tudo maluco. Sem saber ler nem escrever parece que há quem ache que eu (plural-blogger) tenho de me inscrever não sei onde, ser controlado sei lá por quem, enfim até parece que terei(emos) direito - os "associados", claro - a cartãozito preso com alfinete à t-shirt (aindo me pico com essa merda). Eu cá acho que anda tudo maluco.
(tudo ao molho e no mesmo saco; mas há destrinças e não são poucas. tem é de ler-se tudo. porque É importante, raios!)
e chega de voltinhas - porque mais haveria e era um nunca mais acabar se seguisse os links todos (elos, jpt, elos, ok :) para acabar cansado e voltar à fatia da vaca, fria naturalmente: anda tudo maluco :(
eu, blogger, querem crismar-me de quê? ná ná... ganhem mazé juízo: aqui o maluco sou eu. só eu. improvisem por outro lado que o que mais há é papelada escrita e hertziada por onde pegarem, mas não me chateiem mais o raio do blogue!
ADENDA: esta reflexão de Carlos José Teixeira merece.... reflexão. o que implica obrigatoriedade em lê-la para poder reflectir sobre aquele que dos posts que até agora li mostra uma visão bem equilibrada. e com profusão de links sobre mais abordagens ao tema - mas não descurem os acima...!
a ler por quem se preocupar com os sonhos onanistas do Yuppie Sr. Prior Querido, reencarnação dum qualquer Torquemada de tiques wallstreeteanos, certamente seu avoengo e que o Cristo-rei lhe seja leve!
ADENDA 2: outra opinião a ler. na caixa de comentários alarguei-me na minha opinião. que conforme mais vou mergulhando no problema/polémica mais reflecte a minha irritação. e das dúvidas a que tenho de por mim encontrar respostas.
(imagem daqui.. vénia, em british - quem tiver "carteira de tradutor" que traduza: eu gamo fotos e meto-lhes o link. mai nada. e não quero "carteira" nenhuma)
11 comentários:
Há uns figurões a quem não deve chegar a publicidade no blogue e vão tentar arranjar (mais) uns cobres à conta disto. Mas, para isso acontecer, precisam impor limites à liberdade alheia porque, onde há gente livre, vai haver sempre a tal "wild cart" que não conseguem controlar e que ainda lhes dá cabo do arranjinho todo. Não se disse sempre que a informação é poder? E quantas vezes já não se fizeram caças às bruxas para que o poder permanecesse cativo de uns poucos? A blogosfera livre era, até há pouco tempo, tratada quase sempre como um apêndice, ou lixo na maior parte dos casos. Hoje, quando os estudos provam como é influente, aparecem estes arremedos de PIDE para ver se o lápis azul ainda funciona. Mas só vai funcionar se deixarmos.
o eu-minúsculo (blogger) revoltou-se com o que li. pois o omisso mas de rabo de fora é mesmo esse, cara Hipatia. porém, felizmente, tu e mais desmontaram o trono ao reizinho.... e esse rei nu é feio pra caraças! :( + ;)
um beijinho. gostei da tua visita. apanhaste-me com a adega um pouco em baixo mas ainda lá vou garimpar a ver se encontro um tintol que mereças! :)))
Pois eu acho que maluco, aqui, há só um: você. Que ainda por cima se coloca em bicos de pés. Mas quem é que quer saber de si e do seu blogue? Eu não, certamente. Reajo a quente, seguindo o trackback que me trouxe aqui pela primeira e última vez. O mais certo é daqui por 5 minutos nem me recordar que lhe respondi -- as eventuais respostas ao meu comentário não têm o mínimo relevo paera mim, depois de o ter lido a si e aos seus comentaristas, que escrevem de cor.
Acredite em mim: ninguém o quer crismar de porra nenhuma.
Acredite em mim: nem todos os autores que publicam na blogosfera querem ser como você.
Acredite em mim: existe o direito à diferença -- quer você o admita, quer não.
Eu ainda ando atrás do que este pessoal anda mesmo querendo. Se será autopromoção, censura regulamentada, ou são aqueles que não sendo jornalistas profissionais, ou pseudo jornalistas/ cronistas frustrados, atingiram nos contadores de visitas dos seus blogues um número que para eles é razoável para regulamentar uma nova profissão, remunerada ou com potencial de remuneração, e que para isso haja um orgão que defina o que é ser um bloguista (blogger!) e as suas obrigaçoes morais perante a sociedade...
ó Paulo Querido: olhe bem para a minha cara acredite mesmo nisto: eu quero é que você se FODA mais os seus pesadelos de pdg Rei-Sol. meta o seu tubarão-esquilo pelo querido e real cu acima e faça o sorriso de parvo de quem goza à brava com uma enrabadela_porque a mim você nem para a picha o autorizo a olhar. RUA DAQUI PRA FORA!
porra menos um na desratização!
ó ZP: onde é que nós já vimos este filme? se calhar é melhor mandar a este caramelo meia dúzia de e-mails de palermas como ele que iam adoraaaar a Ideia!
Carlos,
Porreiro é ver alguém defender a bandeira do "direito à diferença" e reagir com tanto mau humor com quem pensa diferente dele, e com tão bom humor.
E não te irrites. rsssssss...
Forte abraço, chamuar!
Zé Paulo
Os EUA abanaram com o papão das armas de destruição maçiça para ter poder sobre o petróleo no Iraque. E como informação é poder deve ser controlada abanando-se com um papão que permita apenas a alguns continuar a deter esse poder. É o direito à diferença referido por Orwell : «todos os porcos são iguais mas há uns mais iguais que outros».
ZP e MA: nem mais! vocês resumiram e tá tudo e bem dito! :(
cambada de fdp! mas, numa análise muito liminar pois de noções de web e de como ela funciona sou quase um ceguinho parece-me que "controlar a blogosfera" não será fácil... sendo um pouco como comparar a feira de Hell-meirim com a de Sevilha lembro-me logo que os Castro y sus muchachos ainda não conseguiram calar a blogger-colega Yoana Sanchez do "Generatión Y"... e nem no super-colosso-ogre chinês o conseguem... a 100% :( + :)
mas há que estar atento e não nos calarmos, ai isso...
Bom... acho que o melhor é abordar o post, já que é ele que me traz aqui.
Este é um assunto que merece discussão e reflexão de uma forma estruturada. Lamentavelmente, blogue após blogue, a única coisa a que assisto é ao confronto de egos maiores que os blogues que mantêm.
No meu caso, caro carlos, tal é ainda mais fácil de acontecer pois o meu blogue tem ainda menos clientela do que o teu e, faça-se justiça, ainda bem.
Mas atalhemos.
Nos últimos tempos temos assistido a ataques sucessivos à blogosfera.
O que nos faz diferentes da imprensa, em termos de liberdade de publicação?
Na minha visão das coisas, existem três níveis de liberdade no que à produção e publicação de conteúdos concerne: a liberdade de pensamento, a liberdade de expressão e, finalmente, a liberdade de imprensa. E a coisa funciona da seguinte forma a liberdade de expressão não existe se não existir a de pensamento, a de imprensa não existe se não existir a de expressão.
Na prática, tudo se resume ao facto de, sendo tu, por exemplo, um jornalista, de nada te adianta teres liberdade de pensamento se, logo à partida, te cortarem o pio dentro do jornal, limitando a tua liberdade de expressão e impedindo a de publicação.
O que se passa é que a blogosfera está a passar um processo que comparo ao de uma adolescência feliz. Muita diversão liberdade e irresponsabilidade, tudo num ambiente de saudável interacção com o mundo. Certo é que serão esses anos a moldar a personalidade do jovem, neste caso da blogosfera.
Nós usamos esta ferramenta para dizermos o que nos dá na real veneta. Somos, por assim dizer, a vanguarda do pensamento mundano e é nisso que reside a beleza de tudo isto. E na conversa contínua, sem ritmo imposto, sem objectivo traçado.
Mas também sabemos que é precisamente isso que não agrada aos donos do poder. É essa ameaça que lhes faz impressão.
Mas vão, passo a passo, conseguindo eliminar conteúdos, processos de publicação, acessos, etc.
E não sou eu que digo isso.
Há já muito antes desta discussão que venho a defender a necessidade da criação de uma auto-regulamentação, código deontológico, whatever, para os bloggers.
É, na prática, a única forma de nos defendermos dessas ameaças.
Não fosse isso, e não existiriam organizações como a EFF, a Unite, a Global Voices, etc., todas elas apostadas em dar voz, usar a voz e proteger a voz dos bloggers.
E pergunto: alguém por aqui é, por acaso, sócio de alguma dessas organizações?
Este tipo de discussão não pode ser inflamado, como disse, por egos que lêem as coisas na diagonal e resolvem entrara em pânico chamando às coisas aquilo que elas não são.
O meu blogue é pequeno, o que não me impede de encarar o assunto com a devida seriedade e pensá-lo de uma forma concreta, tentando estruturar as coisas.
Nós, os tais "pequenos", somos os principais beneficiários de uma tal regulamentação. Essa faria com que nos colocassem em pé de igualdade com os "grandes", num sistema de procura que deixaria de ser corrompido pela ditadura do algoritmo.
A não ser, claro, que escrevamos "para nós próprios". Mas, para isso, bastaria um diário guardado na mesinha de cabeceira.
E depois, quando começar a razia, a quem recorreremos?
Para finalizar, repara: se leste o meu artigo até ao fim, hás-de ter reparado que é minha opinião que A União Faz a Força. E não os insultos ou a permenente quesília entre bloggers.
Não concordamos, explicamos porquê. Ponto final.
E digo eu, que até gosto de uma boa picardia :-)
Agora... creio que tratas o PQ com alguma injustiça. Tens que reler as coisas e ver exactamente o que ele diz: não sabe como, apenas que é necessária.
Não há aqui bicho papão, não há aqui monopólio da blogosfera, não há aqui gajos a ficar ricos á custa disso.
Pelo que sei, antes pelo contrário...
Abraço,
grato pelo apontamento!
CJT
P.S.
Gostei do comentário no Lanterna. A isso chama-se reflectir.
Abraço,
CJT
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