sexta-feira, 24 de outubro de 2008

"As Uvas e o Vento"


Ergamos a taça
pela musa,
pelos que não esquecemos
e pelos que reconstroem,
pelos que caíram
e continuam a viver
em toda a parte,
porque vasto é o mundo
e sempre em toda a parte
caiu o sangue,
o mesmo:
o nosso sangue.

Pablo Neruda

"As Uvas e o Vento", Campo das Letras, 2007

(imagem gamada aqui.)

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