sexta-feira, 2 de março de 2012

"bye bye hapiness"




«Detesto dizê-lo, mas não faria as coisas de forma muito diferente daquilo que está a ser feito em Portugal».

di-lo Paul Krugman, após uns repastos e 3-três-3 doutoramentos indígenas. não precisa nem duns nem dos outros: é um Nobel de Economia e uma voz ouvida e respeitada. mas disse-o, claramente para 'nós' ouvi-lo, já que tanto foi citado nos últimos meses.

dito isto, e perante tanto esforço e despesa pela parte governamental deste filme, quero dizer o seguinte: daqui a um ano e corra isto mal, e Pedro Passos Coelho o melhor que tem a fazer para cuidar da rica vidinha é viajar incógnito para umas ilhas quanto mais longe melhor, abrir um bar em zona onde não haja emigrantes lusos e, calmamente, meditativamente, adquirir uma merecida cirrose a pensar em qual a sua quota-parte no que correu mal: média, grande, ou gigante. em quem o trafulhou e em porque é que nos trafulhou. não leve o Gaspar nem nenhum dos da comandita. o Gaspar volta para o anonimato da mímica financeira do BdP, e os outros que se raspem. Miguel Relvas à cabeça pois de repente todos nos lembramos de Miguel de Vasconcelos e temos umas ideiazinhas.

a máquina da propaganda é poderosa e o povo é sereno, mas ninguém pense que andamos a dormir. é só Xanax, mas não tarda acordamos e pode ser um sarrabulho dos antigos.

Sem comentários: