Henry James e George Du Maurier foram amigos íntimos - se é que HJ alguma vez se permitiu que uma amizade atingisse a intimidade terá sido com ele. conterrâneos, artistas - James romancista, dramaturgo e crítico literário, expoente da época vitoriana na literatura; Du Maurier pintor mediano mas ilustrador de méritos reconhecidos - amigos tão unidos como o conservadorismo de HJ permitia, não vendo em Du Maurier um rival nas letras, conheceram em vida destinos diferentes às suas obras, que deixam de correr em paralelo e sem choques competitivos a partir do momento que Du Maurier, quase cego e desenhando com dificuldades casa vez maiores, resolve, quase que como entretém, escrever (ditando-o à mulher) um romance: Tribly, considerado o primeiro "best seller" da literatura.
toda a obra de Henry James, romances, novelas ou peças de teatro, no seu total não terão atingido dez por cento das vendas daquela peça única (houve um 2º, mas tão fraquinho que não se leva em conta) de Du Maurier, cálculos por baixo vendendo 250.000 exemplares entre a Grã-Bretanha e os Estados Unidos. teve várias adaptações ao teatro, que West End e Broadway, não existindo uma Hollywood além dum buraco às portas do deserto de Nevada, eram então o Totoloto dos escritores, e fizeram de Du Maurier um homem rico. James, caso não tivesse fortuna pessoal nunca conseguiria com os proventos da literatura suportar a displicente vida de "english gentleman" que gozou em Londres após ter-se lá radicado e, até, obtido a nacionalidade britânica (era norte-americano por nascimento.)
se pegarmos num manual competente de história da literatura Henry James tem lá lugar próprio e indiscutível. Du Maurier não está lá, duvido mesmo que apareça no espaço de rodapé. isto a propósito de tudo. e sim, também li "O Código da Vinci" e diverti-me. mas quando peguei no livro seguinte esqueci-o, e desse lembro-me embora do best seller só recorde que era giro mas faltava-lhe uma jovem e gaiata modelo a posar nua, pour l'ensemble, como em Tribly.
toda a obra de Henry James, romances, novelas ou peças de teatro, no seu total não terão atingido dez por cento das vendas daquela peça única (houve um 2º, mas tão fraquinho que não se leva em conta) de Du Maurier, cálculos por baixo vendendo 250.000 exemplares entre a Grã-Bretanha e os Estados Unidos. teve várias adaptações ao teatro, que West End e Broadway, não existindo uma Hollywood além dum buraco às portas do deserto de Nevada, eram então o Totoloto dos escritores, e fizeram de Du Maurier um homem rico. James, caso não tivesse fortuna pessoal nunca conseguiria com os proventos da literatura suportar a displicente vida de "english gentleman" que gozou em Londres após ter-se lá radicado e, até, obtido a nacionalidade britânica (era norte-americano por nascimento.)
se pegarmos num manual competente de história da literatura Henry James tem lá lugar próprio e indiscutível. Du Maurier não está lá, duvido mesmo que apareça no espaço de rodapé. isto a propósito de tudo. e sim, também li "O Código da Vinci" e diverti-me. mas quando peguei no livro seguinte esqueci-o, e desse lembro-me embora do best seller só recorde que era giro mas faltava-lhe uma jovem e gaiata modelo a posar nua, pour l'ensemble, como em Tribly.
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