Ao fundo da minha rua vejo uma Lua
maior que ela. E nem de noite nem
de dia me esqueço como é linda,
a Lua na minha rua é tão bela...
Se erguer a mão toco-lhe,
trava-me a gravidade e o medo.
As luas são as luzes de meus sonhos,
refúgio e cela, sonho e grilheta,
ilusão de evasão.
Se acaso descolar sei para onde voar:
ao fundo da minha rua habita
a razão de eu partir e é tão bonita...
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