domingo, 25 de maio de 2014

ah, quem me dera ser cavalo... fincava-me bem firme e alçava a garupa bem alto, emergindo, emergindo da lama dos tempos, as patas traseiras flectidas, e depois soltava-as em impulso, qual mola distendida, os cascos faiscantes atingindo-os nos queixos... ah, quem me dera ser cavalo, e que belo coice os filhos da puta levariam...
depois vi que não tinha patas mas sim mãos, levantei-me e fui votar

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