quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

"Quando Nietzche chorou"

do livro: lavou-me um canto de coração magoado. mas foi só um canto. existem páginas a mais rasgadas, amarfanhadas, pisadas, para ser legível onde começa e até onde vai o que dói, o que se sente. há os livros, e há as pessoas. sem páginas finais, sem uma estante onde ganhem pó as lombadas que magoaram. está tudo sempre à mão. em qualquer livro que se pegue vê-se, qual espelho voyeur. não há soluções. por isso lê-se (leio?) sem fim. igual: sem fim. a literatura - de nós? - é uma arte fodida (pardon my french, como já li algures)
agora há o filme. integral, acima. não vou vê-lo. pu-lo aqui como bailarina de panela de pressão

Sem comentários: