acabo de ler no Ípsilon, o suplemento das 6ªs do diário Público, a crítica do romance "Pornopopeia" (saiu na Quetzal), do brasileiro Reinaldo Moraes (e já cusquei a edição online do Ípsilon, onde esta matéria ainda está omissa), e digo-vos que fiquei naquele frenesim de sedução que, noutros tempos, me faria correr para uma livraria e berrar «Eu quero!».
agora quero falar-vos um bocadinho da minha reputação: considero-me incluído no lote dos mais conservadores entre os 1.635 membros desta ami-comunidade com que me honram (mas não sou casto, beato ou diplomata, ó não). isto para avançar recauchutado para a declaração d'o meu interesse só ter explodido a, vá lá, uns meia-por-meia pela descrição do tema da 'conversa' que o bom do Reginaldo desenvolve: droga, sexo, álcool, tudo em desbundas loucas, naquela boa-vida que, hoje, aos cinquenta's, dizemos, frustrados e mentirosos, gostaríamos de a ter gozado nos trinta's. é que parece que o livro está maravilhosamente bem escrito. naquelas escritas em cavalgada de que poucos são mestres a ponto de não nos deixarem saltar da sela antes da última palavra. João Bonifácio, o autor da crítica, empolga-se nos encómios ao ponto de 'menorizar' Henry Miller e Charles Bukowski, os santinhos mais useiros quando se pisca o olho ao género.
penso que em mim é uma estreia, mas, este, recomendo-o sem o ter lido. oxalá não me engane - um dia lá calhará e hei-de tê-lo nas unhas ;-)
agora quero falar-vos um bocadinho da minha reputação: considero-me incluído no lote dos mais conservadores entre os 1.635 membros desta ami-comunidade com que me honram (mas não sou casto, beato ou diplomata, ó não). isto para avançar recauchutado para a declaração d'o meu interesse só ter explodido a, vá lá, uns meia-por-meia pela descrição do tema da 'conversa' que o bom do Reginaldo desenvolve: droga, sexo, álcool, tudo em desbundas loucas, naquela boa-vida que, hoje, aos cinquenta's, dizemos, frustrados e mentirosos, gostaríamos de a ter gozado nos trinta's. é que parece que o livro está maravilhosamente bem escrito. naquelas escritas em cavalgada de que poucos são mestres a ponto de não nos deixarem saltar da sela antes da última palavra. João Bonifácio, o autor da crítica, empolga-se nos encómios ao ponto de 'menorizar' Henry Miller e Charles Bukowski, os santinhos mais useiros quando se pisca o olho ao género.
penso que em mim é uma estreia, mas, este, recomendo-o sem o ter lido. oxalá não me engane - um dia lá calhará e hei-de tê-lo nas unhas ;-)
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