alcoolizar-me com emoções e grafá-las nos meus pensamentos, faz-me putativo membro dum qualquer clube de poetas românticos, ou igual membro da populosa classe dos parvos letrados? hesito na camisa-de-forças mas não na gravata que se me ajeita: ilustre e ilustrada, colorida, um tudo nada espampanante. onde nunca os pingos de sentimentos que caiam e se leiam sejam tão anónimos como aquele tudo e tanto que me arde constantemente e assim em silêncios me alimenta, vida destilada com 90º de embriaguez pseudo-poética e um clássico resto em bafo de racionalidade. puta que pariu a métrica das realidades, venha outro copo à mesa que sou e serei sempre daquele álcool escrito um sedento!
(na imagem "L'absinthe", de Picasso. gamada na Net e já não sei onde)
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